O edifício alvo de remodelação é representativo da arquitetura “chã” e urbana e está enquadrado por construções semelhantes. Encontra-se inserido numa artéria da cidade de Braga que, pela sua localização central, constituiu uma área preferencial de comércio.
A área de implantação atual, corresponde à ocupação total do lote e a construção distribui-se pelo piso térreo (afeto a comércio), pelo entre-piso no tardoz e por dois pisos e águas furtadas destinadas a habitação.
A proposta de reabilitação caracteriza-se pela demolição integral do interior do edifício, manutenção da fachada enquanto elemento do conjunto, adequação às volumetrias dos edifícios contíguos, alteração da constituição da propriedade e criação de um saguão no tardoz.
A escolha dos materiais e o desenho da cobertura pretendem evidenciar a relação existente entre volumes contíguos e estabelecer um paralelismo com as águas furtadas tradicionais do centro histórico.